Trilhos
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Segundo a lenda, foi no cabeço de um monte que os sobreviventes da peste que se seguiu a um ataque sarraceno se refugiaram e que, recuperando a saúde, dali em diante lhe chamaram “Cabeço de Vida”. É para Cabeço de Vide que caminhamos, onde o povoamento romano se sobrepôs a ocupações anteriores, conhecidas desde o Neolítico, e deixou a forte influência na região, passando aqui uma estrada subsidiária da importante via que ligava Lisboa a Mérida e que servia as Termas de Sulfúrea, onde foram encontradas ruínas de um balneário e muitos outros vestígios arqueológicos desta época.
Mais recentemente, foi também por este vale que andaram investigadores da NASA, quando se descobriu que o pH incomum (11,5) das águas hiperalcalinas deste local indiciava condições hidrogeológicas muito semelhantes às da geologia detetada em Marte!
Cabeço de Vide tornou-se vila autónoma por foral passado por D. Manuel I em 1512. O pelourinho, símbolo da autonomia municipal, data dessa altura. É um elemento patrimonial simples e rústico, com fuste octogonal e remate cónico em forma de pinha. No capitel figuram dois pequenos escudos em relevo, simbolizando a aliança entre as armas da coroa e as do concelho. O pelourinho deve ocupar o local para o qual foi projetado, diante da antiga casa da câmara e cadeia, nas imediações do castelo.
Um castelo que, ainda que não sejam conhecidas as razões que levaram à sua construção, deve datar de uma época avançada na Idade Média, presumivelmente o século XIV. O portal principal, aberto na fachada sul, ostenta a cruz da Ordem de Avis. No interior, subsistem estruturas habitacionais, uma cisterna e um poço, o que atesta a ocupação do interior do recinto durante os tempos finais da Idade Média. Terá sido provavelmente nesta altura que se envolveu o castelo com uma barbacã, última etapa de constituição da fortaleza antes da sua perda de utilidade face à guerra de pirobalística que triunfou na Península Ibérica a partir do século XVII.
Sitio Arqueológico em Cabeço de Vide
Assim como em vários concelhos da região alentejana, a vila de Fronteira no distrito de Portalegre é conhecida pelo seu artesanato e pela sua gastronomia.
Neste sentido, e para que os seus visitantes conheçam um pouco mais desta região, foi criada uma rede de percursos pedestres que envolve todo o concelho.
A Rota da Ribeira é um percurso circular com cerca de 9,5 quilómetros e com início marcado na Ponte da Ribeira Grande.
O caminho começa em direcção às Grutas Santuárias de São Bento das Lapas, seguindo-se a Igreja de Nossa Senhora da Vila Velha, construída em 1226. Deste local os pedestres têm acesso a uma vista panorâmica sobre a freguesia de Cabeço de Vide.
Esta rota percorre as duas margens da Ribeira Grande dando assim a conhecer uma grande variedade de espécies de árvores. Aqui predominam os freixos, eucaliptos, choupos, azinheiras e sobreiros. Por sua vez, estas servem de abrigo para várias aves, tendo especial atenção para a cegonha-branca, a coruja-do-mato, o estorninho preto, o melro, o pardal comum, o rouxinol e o pato real.
http://www.walkingportugal.com/z_distritos_portugal/Portalegre/Fronteira/FTR_pr2_rota_da_ribeira_grande_folheto.pdf
Ficha técnica:
Distancia: 11 km
Duração: Aprox. 3 He 30m
Dificuldade: Baixa
Desníveis: Moderados
Âmbito: Cultural e ambiental
Partida/Chegada: Cabeço de Vide
(Azinhaga de Silo Domingos)
Disponível todo o ano
Ficha técnica:
Distância: 9 km
Duração: Aprox. 3 Horas
Dificuldade: Baixa
Desníveis: Moderados
Âmbito: Cultural e Paisagístico
Partida/Chegada: Cabe<;ode Vide
(Capela/Largo do Espirito Santo)
Disponível todo 0 ano
Ficha técnica:
Distancia: 12 km em circuito
Duração: Aprox. 4H e 30 m
Dificuldade: Media
Desníveis: Moderados
Âmbito: Cultural e paisagístico
Partida/Chegada: Fronteira (esta9ao de
caminho-de- ferro )
Disponível todo 0 ano
Ficha técnica:
Distancia: 19 km em circuito
Duração: Aprox. 6 Horas
Dificuldade: Elevada
Desníveis: Moderados
Âmbito: Cultural e ambiental
Partida/Chegada: Fronteira (Igreja Matriz)
Disponível to do 0 ano